Mercado global de petróleo atingirá recorde de demanda de acordo com Goldman Sachs

Banco alerta para elevação dos preços mediante incertezas globais

Grandes déficits, elevação de preços e demanda recorde estão previstas para os próximos meses no mercado global de petróleo, é o que afirma o gigante americano de bancos, Goldman Sachs. Segundo análise da instituição, o cenário será motivado pelas incertezas sobre a demanda global a respeito dos anos seguintes, como também instigado pela baixa contagem de sondas nos Estados Unidos.

Na última segunda-feira (24) em fala durante o programa "Squawk Box Asia", da CNBC, o chefe de pesquisa de petróleo da instituição financeira, Daan Struyven, declarou que aguarda “déficits bastante consideráveis” já no segundo semestre de 2023, tendo em vista que será em breve atingida uma alta histórica da demanda.

Quanto ao preço do barril até o fim do ano, o Goldman Sachs prevê elevação dos valores, de US$ 80 para US$ 86. Para Struyven, embora a produção do petróleo tenha crescido de forma intensa no ano anterior, esse crescimento deve arrefecer até o final de 2023, devido à diminuição do número de plataformas.

É importante lembrar que a OPEP+, que inclui a Rússia, fez em outubro do ano passado um acordo de redução da demanda mundial em 2% de novembro até o final de 2023 e posteriormente mais uma restrição foi acertada, a fim de voltar a regular os preços.