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Mercado de energia pode sentir impacto de sanções ao projeto russo de GNL

EUA pode estar tentando sabotar ambição russa de ser um grande fornecedor

Crédito da imagem: REUTERS/Issei Kato


Os Estados Unidos introduziram no dia 2 de novembro novas sanções à Rússia, desta vez, sobre o projeto energético russo "Artic LNG 2", por meio do Departamento de Estado dos EUA. A ação deixa em evidência o propósito de Washington em evitar que os russos sejam um grande exportador do GNL (gás natural liquefeito), fato que poderá causar fortes perturbações nos mercados globais.


A informação foi divulgada no último domingo pelo jornal Financial Times, revelando que as sanções ao gás produzido pela empresa localizada na Península de Gyda, no Ártico, proíbe países da Ásia e Europa de comprarem GNL produzido pelo projeto russo assim que iniciar suas operações, já no início do próximo ano (2024).


Tomando o cuidado de evitar elevar a pressão sobre seus parceiros europeus, o governo americano tentou não perturbar os fluxos de energia, tendo em vista a luta dos últimos anos enfrentada por seus aliados contra a escassez provocada pela interrupção do fornecimento russo de gás desde o início de 2022, como fruto da guerra contra a Ucrânia.


Mais uma restrição dos EUA bloquearia efetivamente os consumidores europeus, que ainda recebem gás russo, o que provocaria ainda maiores repercussões nos mercados globais. Caso o projeto Artic LNG 2 não venha operar em breve, como planejado para 2024, os mercados permanecerão em aperto por um período mais longo do que o previsto. O projeto usufruirá de três trens de GNL, cuja capacidade de produção total anual de 19,8 milhões de toneladas.

O primeiro trem foi lançado em julho deste ano, e os dois próximos estão programados para os dois anos seguintes (2024 e 2025).

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