O Rumo Econômico aponta os principais fatores que podem influenciar a conjuntura econômica do mundo com o prolongamento da guerra
Conflito no Oriente Médio pode agravar economia global. Crédito: Agência Brasil/EBC
A contraofensiva de Israel aos ataques terroristas do Hamas que entrou nesta semana em seu 10º dia já faz parte das reuniões de equipes econômicas e de agentes do mercado financeiro em todo o mundo.
Pensando nisso, o Rumo Econômico preparou um checklist dos principais pontos sensíveis que podem ser afetados pela escalada da guerra Israel x Terrorismo.
*Disparada do Petróleo
Em tempo de incertezas, um dos raros consensos entre os analistas é que o preço do petróleo deverá seguir a trajetória de alta. A principal preocupação sobre a commodity é a entrada do Irã no confronto. Por ter ligações com o Hezbollah - simpatizante do Hamas - o país que apoia o terrorismo pode ter influência direta nas cotações do barril Brent.
*Recessão global
Apesar de o barril de petróleo fechar em queda nos EUA nesta segunda-feira, cotado a US$ 90, os mais pessimistas apostam em uma disparada da unidade do Brent, atingindo US$ 150. O pior cenário envolveria diretamente a cadeia produtiva global, provocando recessão em curto prazo.
*Agravamento da crise Chinesa
Além do conflito no Oriente Médio, a conjuntura chinesa pode ser combustível para uma piora da crise global. Nesta segunda-feira (16), por exemplo, as bolsas asiáticas fecharam em queda, mesmo após o anúncio feito por Xi Jinping de um pacote de US$ 108 bilhões para aquecer a economia.
*FMI e PIB mundial
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o prolongamento da crise no Oriente Médio poderia reduzir o Produto Interno Bruto Mundial em 0,15%. Além disso, a inflação subiria, em média, 0,4%. Os números são baseados em uma eventual alta de 10% no preço do barril Brent.
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