Órgão aderiu também o regime contínuo
A tão esperada meta da inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) foi divulgada nessa quinta-feira (29) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava ao lado do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto e da ministra do Planejamento, Simone Tebet. O número da meta foi mantido em 3% para 2026, passando a ser adotado o modelo contínuo com mesmo número vigente para 2024 e 2025, sendo a tolerância de 1,5 ponto percentual acima ou abaixo.
A alteração estará ligada à métrica do regime, passando de ano-calendário para horizonte móvel. A revisão do acumulado será de 24 meses do IPCA, a partir de 2025. A mudança também não deverá interferir na condução da política monetária, e possibilitará um alívio nas expectativas longas. Quanto ao IPCA longo, o Focus poderá projetar números de 3,7% para 3,5%.
Embora a decisão seja positiva e já esperada, gerando boas perspectivas para a dinâmica do ambiente de preços domésticos, o Banco Central deverá decidir ainda sobre o horizonte, como também a respeito de como será realizado o accountability do novo sistema, pois essa questão ainda não está clara.
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