No total, de janeiro a setembro, o resultado também é pior do que em 2022, ano com menor tributação
Sem alíquotas definidas - e com a expectativa real de aumento de impostos - a reforma tributária entrou na reta final de votação no Senado. O eventual adiamento da “punição à cadeia produtiva", entretanto, não impediu que as novas medidas tomadas pelo governo Lula na economia influenciassem de forma direta na arrecadação.
Em setembro - e pela quarta vez consecutiva em 2023 - a Receita Federal apresentou um balanço negativo referente à coleta de impostos, contribuições e demais receitas federais.
Ao todo, os cofres públicos receberam dos contribuintes R$ 174,31 bilhões - queda de 0,34% em relação a setembro de 2022, quando diversos setores ainda operavam com exoneração de impostos, como o ICMS.
Empresas pagaram mais impostos e geraram menos riquezas
Segundo o governo federal, a nova baixa foi influenciada, principalmente, pela menor arrecadação de empresas, além da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que apontou queda de R$ 4,69 bilhões no mês passado.
Embora a queda de 0,34% tenha sido inferior às três perdas anteriores deste ano, a melhora não evitou que a arrecadação sofresse também no acumulado de 2023. No total de janeiro a setembro, R$ 1,69 trilhão em impostos entraram nos cofres públicos - queda de 0,78% em comparação ao mesmo intervalo de 2022.
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