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Maior exportador de milho do mundo, Brasil enfrenta cenário "desafiador"

Estudo do Imea revelou custo de produção do milho no estado de Mato Grosso - um dos líderes nacionais


Divulgação


O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou nesta semana um relatório que atualiza as condições da safra de milho produzida no estado.


Segundo o levantamento, o custo de produção do cereal de alta tecnologia da safra 2024/25 no Mato Grosso já está 5,55% mais caro do que o registrado na temporada 2023/24, atingindo a marca de R$ 3.466,67 por hectare. 


“Esse cenário foi pautado pela atualização dos painéis de custo de produção, nos quais foram observadas mudanças nas tecnologias e no manejo, como a adição de aplicações com adjuvantes. Além disso, o preço da semente de milho apresentou aumento, o que deixou o custo da semente 19,26% mais alto”, apontou o estudo.


De acordo com os técnicos do instituto, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi estimado em R$ 4.871,42 por hectare - o que representa alta de 8,74% sobre o ciclo anterior.


O relatório ainda classifica o atual cenário da colheita como “desafiador” para o produtor, já que a média do preço disponível na semana ficou abaixo de R$ 40,00 por saca.


No ano passado, o Brasil se tornou o maior exportador de milho do mundo, superando os Estados Unidos no ranking global, com embarques de 50 milhões de toneladas do cereal produzido na safra 2022/2023.

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