Acordo pode por em risco a estabilidade no ambiente rural da América Latina
Na última segunda-feira (9), o ditador venezuelano Nicolás Maduro anunciou uma nova fase da aliança entre seu regime autoritário e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), grupo extremista brasileiro conhecido por promover invasões e destruições de propriedades rurais. A parceria tem como objetivo ampliar o controle estatal sobre a produção agrícola, usando como fachada a "agricultura familiar", com planos de explorar 10 mil hectares no estado de Bolívar, onde serão cultivados alimentos como milho, soja e feijão.
Maduro, cuja ditadura tem consolidado um controle absoluto sobre todos os setores da Venezuela, vê nessa parceria uma oportunidade de reforçar sua política de "soberania alimentar", termo utilizado pelo regime para mascarar a devastação da economia agrícola causada pela má gestão e pelas sanções internacionais. O ditador planeja expandir o projeto para 100 mil hectares nos próximos anos, na tentativa de aumentar a produção em um país mergulhado em escassez de alimentos.
O MST, historicamente associado a invasões de terras, a ataques a propriedade privada, a destruição de centros de pesquisas e, enfim, ao caos no campo brasileiro, enviará uma equipe técnica para a Venezuela com o intuito de analisar as condições locais e implementar um plano de desenvolvimento agroflorestal. O movimento, acusado de promover práticas de violência e destruição de propriedades privadas, agora se une ao regime totalitário de Maduro para estender suas táticas de desestabilização na Venezuela.
A colaboração entre o MST e o chavismo não é novidade. O grupo extremista brasileiro, há tempos aliado ideológico da esquerda radical latino-americana, vê na Venezuela uma plataforma para exportar suas práticas de ocupação ilegal de terras, desta vez com o aval de um governo ditatorial que anseia pelo controle total do campo. Essa aliança se configura como um passo perigoso para os proprietários rurais venezuelanos que, diante de um governo opressor e da influência de grupos como o MST, enfrentam um futuro ainda mais incerto.
Enquanto Maduro celebra a parceria como uma forma de fortalecer a suposta autossuficiência alimentar, a realidade é que a agricultura venezuelana tem sido devastada por anos de políticas equivocadas, corrupção e repressão. A dependência de grupos extremistas como o MST para tentar reverter essa situação reflete o desespero de um regime que perdeu a capacidade de gerar crescimento econômico de forma legítima.
A nova fase da aliança entre Maduro e o MST apenas reforça a ação paramilitar de uma milícia atuando diretamente no campo e o aprofundamento do controle estatal sobre a sociedade venezuelana, com o potencial de aumentar a insegurança e o terror no ambiente rural daquele país e com reais riscos de espansão pela América Latina.
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