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Maduro acusa Elon Musk de "financiar golpe na Venezuela" com US$ 1 bilhão

Ditador venezuelano acusa bilionário de apoiar "fascistas" através de Maria Corina Machado



O ditador venezuelano Nicolás Maduro lançou mais uma de suas acusações infundadas, desta vez mirando o empresário Elon Musk, afirmando que o magnata teria investido ao menos US$ 1 bilhão para fomentar a violência no país após as eleições presidenciais deste ano.


Maduro, que foi declarado vencedor nas eleições de 28 de julho pelas autoridades eleitorais venezuelanas – num processo claramente fraudado – alegou em seu programa de TV que Musk estaria por trás de um suposto golpe de estado, com o apoio da oposição liderada por Maria Corina Machado. Segundo o ditador, o dinheiro teria sido usado para financiar “grupos fascistas” que tentaram sabotar o processo eleitoral.


As acusações de Maduro, no entanto, carecem de qualquer evidência concreta, configurando-se como uma tentativa desesperada de desviar a atenção dos problemas internos da Venezuela, como a crise econômica, a corrupção sistêmica e o colapso dos serviços públicos, que afligem a população há anos sob seu regime.


Desde a eleição, a oposição e a comunidade internacional têm denunciado fraudes e irregularidades no processo eleitoral. Elon Musk, em particular, criticou publicamente Maduro por suas práticas autoritárias e chamou o resultado das eleições de "uma fraude monumental". Maduro, em resposta, passou a retratar Musk como um "inimigo público" e sugeriu que o bilionário estaria comandando um ataque digital ao governo venezuelano.


A retórica de Maduro segue uma velha cartilha de culpabilização externa. Seu governo frequentemente responsabiliza os Estados Unidos por sua própria incompetência, enquanto esmaga qualquer voz de dissidência dentro do país. A acusação de que Musk teria financiado um golpe é apenas mais um exemplo dessa narrativa, tentando pintar a oposição como marionetes do imperialismo americano.


Vale lembrar que, por anos, Maduro tem desafiado a legitimidade da oposição e de qualquer tentativa de reforma política. Após a eleição contestada de 2019, Washington, juntamente com vários outros países ocidentais, reconheceu Juan Guaidó como o líder legítimo da Venezuela. Isso permitiu ao governo dos EUA pressionar por sanções e reivindicar ativos venezuelanos no exterior, incluindo reservas de ouro no Banco da Inglaterra e participações em empresas petrolíferas.


O bilionário sul-africano, por sua vez, já havia sido associado a discussões envolvendo intervenções políticas em outros países, como no caso da Bolívia, em 2019, onde houve alegações de que Tesla, empresa de Musk, se beneficiaria do acesso ao lítio boliviano após a deposição do presidente Evo Morales. Musk chegou a ironizar a situação, dizendo nas redes sociais: “Damos golpes onde quisermos. Lide com isso.”


As declarações de Maduro, no entanto, não passam de mais uma jogada para manter o controle sobre o poder na Venezuela, enquanto continua a sufocar a oposição interna e a culpar terceiros pelos fracassos de seu regime.

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