Lula é criticado até por líder sindicalista sobre fim da desoneração
- Núcleo de Notícias
- 6 de mai. de 2024
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Presidente da União Geral dos Trabalhadores afirma que o término da desoneração afetará mais mulheres e operadores de call centers

O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah. admitiu que o fim da desoneração aplicada a 17 setores econômicos pode gerar uma série de demissões e atingir milhões de trabalhadores brasileiros.
Defendida pelo governo Lula e concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, o corte da tributação à folha de pagamento envolve pelo menos 12,5 milhões de profissionais na ativa, ao revogar os efeitos da Lei 14.784/23, recentemente aprovada pelo Congresso.
“Quanto à contribuição do veto à meta fiscal do governo, não ficou bem clara essa premissa. Primeiro o Ministério da Fazenda falou em R$ 25 bilhões, depois em R$ 20 bilhões e por último em R$ 16 bilhões. Tem alguma coisa errada com os números (sobre o custo da redução) que eles apresentam. O certo é que o veto pode resultar na perda de pelo menos 1 milhão de postos de trabalho”, declarou o sindicalista à revista Oeste.
Ao contrário do que afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ricardo Patah aponta que o fim da desoneração apoiado pelo mandatário no Dia do Trabalho, não será algo benéfico aos mais pobres. Justamente o oposto.
“Inclusive o setor de call center é grande responsável pelo primeiro emprego e é o que mais emprega mulheres. Só aí poderão acontecer mais de 200 mil demissões, além de reduzir substancialmente as contratações”, reiterou.
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