Representante do agro gaúcho critica duramente a compra de arroz do exterior
O duelo entre o governo Lula e os produtores de arroz do Rio Grande do Sul está longe de terminar. Após autorizar a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) a importar até 1 milhão de toneladas do cereal, o presidente da federação dos agricultores gaúchos (Farsul), Gedeão Pereira, repudiou a medida que prevê gastos de até R$ 7,2 bilhões.
“Os estímulos à importação de arroz implementados pelo governo brasileiro desestimulam produtores do Rio Grande do Sul a semear a safra 2024/25 e podem gerar um problema futuro na oferta. Foi uma decisão tresloucada”, ratificou Pereira.
“Os agricultores do Rio Grande do Sul haviam colhido grande parte de sua produção de arroz antes das inundações, o que tornou as importações desnecessárias", completou o dirigente.
Pela medida provisória 1224/24 a Companhia Nacional de Abastecimento poderá vender o arroz (que eventualmente será importado) para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados e estabelecimentos com pontos de venda nas regiões metropolitanas brasileiras. Conforme a MP, o produto deverá ser comercializado exclusivamente para o consumidor final.
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