Investimentos remetem ao caso Sete Brasil, que gerou prejuízo de R$ 20 bi à Petrobras
A expressão em latim modus operandi é usada com frequência para definir como uma determinada pessoa ou empresa costuma atuar. No caso do governo brasileiro e da Petrobras, um “sonho antigo” de Lula está prestes a ser retomado: uma nova tentativa de produzir navios nacionais para transportar combustíveis.
A medida - anunciada nesta semana pela subsidiária da estatal, a Transpetro, - consiste na abertura da primeira licitação para construir 4 de um total de 25 navios ao custo estimado de US$ 2,5 bilhões.
Em um passado recente, governos petistas já tentaram explorar esse mercado, mas acabaram gerando prejuízos bilionários para o erário. O caso mais emblemático envolve a Sete Brasil, criada especialmente para desenvolver 28 navios-sonda para exploração do Pré-Sal.
A companhia - coordenada pelo ex-diretor da Petrobras, Pedro Barusco, e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto - acabou envolvida em casos de corrupção, acumulando dívidas de R$ 20 bilhões.
Em abril de 2016, o Ministério Público Federal denunciou os envolvidos com a Sete Brasil, apontando que “embora o discurso utilizado para a criação da empresa tenha sido o de estimular o mercado nacional, o que se observou, na realidade, foi a implementação e utilização da nova estrutura empresarial como uma forma de expandir o esquema de corrupção.”
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