Campanha de marketing inclui disparos nas redes sociais e irá envolver diversos ministérios
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Apesar do déficit fiscal recorde em 2023, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja turbinar os gastos oficiais com publicidade. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação (Secom), e visa melhorar a imagem do mandatário, após pesquisas apontarem queda de popularidade.
Além de investir em peças de propaganda institucional, a Secom prevê disparos de conteúdo nas redes sociais e apuração minuciosa dos impactos dessas campanhas nas mídias digitais, totalizando despesas acima de R$ 200 milhões.
A ação será conduzida principalmente pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República e terá a participação de outras pastas, como Casa Civil e Ministério das Relações Institucionais.
De acordo com o ministro Paulo Pimenta, que chefia a Secom, o valor exato da licitação será definido somente após apuração das demandas de todos os ministérios envolvidos na campanha. Não está descartado que o montante possa chegar aos R$ 240 milhões.
Secom já falava sobre ampliar orçamento com propaganda em 2023
No ano passado, a Secom já havia demonstrado sua intenção de ampliar o escopo das campanhas publicitárias para alavancar a popularidade de Lula. O programa tinha ainda o objetivo de monitorar todo o processo de divulgação nas redes.
"O monitoramento deve indicar sua repercussão, reputação, evolução de sentimento, principais influenciadores e demais informações estratégicas para a tomada de decisões. Situações que indiquem possíveis repercussões com alto volume devem ser alertadas, especialmente as que possam gerar crise”, escreveu a Secom.
Nesta semana, Lula chegou a convocar seu estrategista de campanha eleitoral, Sidônio Palmeira, para buscar soluções para melhorar sua imagem. O marqueteiro afirmou que a esquerda “está perdendo seu espaço para a direita nas redes”
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