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Lula: "Precisamos fazer alguma coisa sobre o dólar"

Em nova entrevista recheada de bravatas, Lula reforça o perfil intervencionista de seu governo


Lula dá sequência à sua campanha de desvalorização do real

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) novamente admitiu que suas declarações - ou melhor, ataques - ao Banco Central e à política monetária do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não estão relacionadas à disparada do dólar. 


Embora a moeda norte-americana tenha subido frente ao real por motivos externos (juros altos mantidos pelo Federal Reserve), a sequência de falas com potencial destrutivo de Lula já foi assimilada por investidores, que trataram de aplicar seus recursos em países mais estáveis.


A mais nova sinalização “intervencionista” apareceu durante entrevista concedida na manhã de terça-feira (2) à Rádio Sociedade, em Salvador. Demonstrando aparente desconhecimento sobre a variação cambial, Lula disse que “irá fazer alguma coisa” para conter a desvalorização da moeda brasileira.


“Obviamente que me preocupa essa subida do dólar. É uma especulação. Há um jogo de interesse especulativo contra o real nesse país. Não é normal o que está acontecendo. Temos que fazer alguma coisa”, alertou o presidente.


Na segunda-feira (1), o dólar sofreu alta de 1,13%, sendo negociado a R$ 5,653 na venda no câmbio comercial - o maior valor desde 10 de janeiro, quando atingiu R$ 5,67.


Mais bravatas sobre o BC


As incertezas causadas ao mercado foram renovadas nesta terça, quando Lula disse que pensa em cortar gastos, mas “sem prejudicar o pobre”. O petista ainda voltou a comentar sobre o Banco Central e a taxa Selic.


“É preciso cuidar dos gastos públicos. E ninguém nunca cuidou mais dos gastos públicos do que eu. O que eu não posso é aceitar a ideia de que precisa acabar com benefício de pobre”, afirmou.


Sobre o papel de Roberto Campos Neto no BC, Lula voltou a atacar o dirigente, o acusando de ter “viés político”.

“O que não dá é você ter alguém dirigindo o BC com viés político. Definitivamente, eu acho que ele (Campos Neto) tem um viés político, mas eu não posso fazer nada, porque ele é o presidente do BC, tem mandato, foi eleito pelo Senado. Eu tenho que esperar terminar o mandato e indicar alguém”, reiterou.


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