Assessor especial do Itamaraty, Celso Amorim, disse que Israel está se isolando do mundo
Celso Amorim - Agência Brasil/EBC
A situação do Brasil perante as nações democráticas deve se agravar nos próximos dias. O motivo: o governo Lula já adiantou que não pedirá desculpas pelas declarações comparando a guerra de Israel contra os terroristas do Hamas ao holocausto nazista na Segunda Guerra Mundial.
A informação foi confirmada pelo assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim - considerado o chanceler de facto do Itamaraty.
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vai pedir desculpas”, adiantou Amorim.
“Sempre tratamos de maneira muito respeitosa e defendemos a solução de dois Estados, mas não tem nada do que se desculpar. Israel é que se coloca numa condição de crescente isolamento”, reiterou.
No domingo, o presidente da república confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral disse que a reação militar israelense era comparável ao genocídio conduzido por Adolf Hitler.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, declarou Lula.
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