Lula injeta R$ 7 bi em recursos públicos para salvar GM
- Núcleo de Notícias
- 28 de jan. de 2024
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Anúncio feito pelo governo Lula visa "irrigar" os cofres da GM até 2028

General Motors - Divulgação
Em crise - e disposta a não sofrer mais prejuízos - a General Motors do Brasil decidiu oferecer um programa de demissões voluntárias com previsão de corte de 1.215 funcionários. A proposta, apresentada em dezembro de 2023, foi imediatamente aceita pelos sindicatos dos metalúrgicos que atuavam pela montadora nas unidades de São Caetano do Sul, São José dos Campos e de Mogi das Cruzes,
Menos de 40 dias após o acordo, a GM parece ter encontrado uma solução mais “confortável” para seus problemas: aceitar subsídios de R$ 7 bilhões do governo Lula para não agravar seus problemas financeiros.
Em entrevista coletiva, o presidente da GM internacional, Shilpan Amin, agradeceu o apoio governamental (leia, injeção de recursos do pagador de impostos) para “melhorar a sustentabilidade, melhorar o treinamento de pessoal, além de lançamentos de novos modelos”.
“A discussão com o presidente Lula foi fantástica. A transformação no setor não vai acontecer do dia para a noite, vai levar em consideração nossos fornecedores, vai precisar de regulamentação e confiança no que estamos fazendo”, reiterou o dirigente da GM.
Presidente da GM América do Sul destaca "crescimento fora do Brasil"
Já o presidente da General Motors da América do Sul, Santiago Chamorro, destacou a possibilidade de modernizar o complexo com o aporte de recursos públicos que entrará no cofre da empresa em parcelas distribuídas até 2028.
“Estamos modernizando nossas atuais fábricas de produção. Temos uma capacidade ampla e esperamos crescer fora do Brasil, na América do Sul. Exportamos mais de R$ 8 bilhões por ano. 80% dos veículos da GM já são de fonte brasileira”, destacou.
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