Lula autoriza mais duas empresas a importar energia de Nicolas Maduro
- Núcleo de Notícias
- 17 de abr. de 2024
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Acordo fechado com Maduro irá garantir que mais duas companhias brasileiras comprem energia elétrica da Venezuela

O governo Lula anunciou que mais duas companhias brasileiras foram autorizadas a adquirir energia elétrica da Venezuela. Com o novo acordo firmado com a ditadura de Nicolás Maduro, as empresas Bolt Energy e Tradener se unirão à Ambar Comercializadora de Energia Ltda, que havia recebido permissão para fornecer energia para Roraima em 2023. As informações sobre os contratos foram confirmadas pelo Ministério das Minas e Energia, comandado por Alexandre Silveira.
Conforme a, a operação “busca reduzir custos com a geração de suprimento a Roraima que ainda não tem acesso às hidrelétricas brasileiras”. Os projetos para o desenvolvimento de uma hidrelétrica na região norte – vale recordar – foram vetados em diversas oportunidades, após apelos de ONGs e grupos indígenas.
“Com essas portarias, nós garantimos isonomia, transparência e regras claras ao processo de competição para a importação de energia da Venezuela. As novas autorizações para importação são um avanço importante e positivo”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Como o Rumo Econômico mostrou, em dezembro do ano passado a Ambar – controlada pela J&F dos irmãos Batista – foi autorizada a adquirir energia das usinas venezuelanas. O contrato previa um valor de até R$ 1.080 pelo Megawatt/hora – um preço bem acima dos cobrados no mercado brasileiro.
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