Governo Lula quebra recorde de arrecadação em 2024, mas despesas só aumentaram no 1º semestre
Enquanto o novo IBGE de Márcio Pochmann tenta convencer que os empresários brasileiros ampliaram em quase 30% as contratações com carteira assinada em junho, os números reais da economia apontam exatamente para o lado oposto: o perigo da recessão.
O motivo é básico: as contas públicas estão cada vez mais prejudicadas, e os recordes de arrecadação de impostos não conseguem dar conta da gastança do governo Lula.
Segundo a Receita Federal, o acréscimo na coleta de tributos disparou 9,08% entre janeiro e junho no comparativo ao mesmo período de 2023. Na prática, os brasileiros deram para a gestão petista R$ 1,28 trilhão - a maior receita desde o início da série histórica em 1995.
A fome por impostos ficou ainda mais evidente em junho deste ano, quando a Receita contabilizou R$ 208,8 bilhões em arrecadação - alta de 11,02% sobre junho de 2023. A entrada também superou o recorde de R$ 194,6 bi registrado em 2022. A diferença aqui é que o governo Bolsonaro cortou uma série de impostos, incluindo o ICMS federal cobrado na venda de gasolina.
Em contrapartida, embora tenha obtido R$ 1,05 trilhão em receitas líquidas no primeiro semestre de 2024, as despesas superaram os ganhos, marcando R$ 1,12 trilhão, o que cravou um déficit primário de R$ 68,7 bilhões - o pior desde o auge da pandemia em 2020.
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