Corte acontecerá, segundo Haddad, para evitar furo no arcabouço fiscal
Após afirmar que “Lula foi convencido” sobre a medida, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) anunciou que haverá corte de até R$ 15 bilhões do orçamento para “cumprir o arcabouço fiscal”.
A confirmação foi dada pelo petista durante a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas Primárias, ao lado de seus colegas Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão).
“Vamos ter de fazer uma contenção de R$ 15 bilhões para manter o ritmo do cumprimento do arcabouço até o final do ano, consistindo em 11,2 bilhões de bloqueio e de R$ 3,8 bilhões de contingenciamento em virtude da receita, particularmente em função do fato de que ainda não foram resolvidos os problemas pendentes junto ao STF e ao Senado Federal”, afirmou o ministro.
Segundo Haddad, as medidas serão tomadas de duas formas: com bloqueio de R$ 11,2 bilhões das despesas discricionárias - que ocorrem após os gastos superarem o limite de 2,5% do arcabouço - e um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões.
"Enxurrada de Memes"
Os bloqueios, de acordo com a Fazenda, ocorrem para “remanejar” os gastos obrigatórios do governo. Já um contingenciamento é a redução das despesas totais da gestão pública.
“Ele (Lula) foi convencido lá atrás. Hoje foi fácil”, afirmou a ministra do Planejamento, Simone Tebet.
“Se estamos dando o anúncio, é porque foi convencido”, declarou Haddad, com uma expressão nada amistosa - certamente impactada pela enxurrada de memes dos últimos dias.
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