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Lula afirma: “Não quero que nenhum país questione minha Suprema Corte”

Presidente prefere silêncio sobre abusos do regime de Maduro e justifica decisão como “respeito” à Suprema Corte



Em entrevista ao podcast PODK Liberados, transmitida pela RedeTV! no último domingo (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu sua decisão de não questionar a legitimidade da Suprema Corte da Venezuela, que recentemente endossou a reeleição de Nicolás Maduro em meio a denúncias internacionais de fraude. A justificativa de Lula causou polêmica: “Não quero que nenhum país questione a minha Suprema Corte”. A fala revela uma estratégia de evitar qualquer postura firme contra regimes autoritários, ao mesmo tempo que blinda a própria atuação do STF brasileiro.


Indiferença aos abusos em regimes autoritários


Lula também minimizou a importância de ações diplomáticas em defesa da democracia ao ser questionado sobre a Nicarágua e a Venezuela, preferindo uma abordagem de aparente neutralidade. “Não posso ficar me preocupando em brigar com Nicarágua e Venezuela; preciso brigar para fazer esse país dar certo”, declarou, indicando uma postura de desinteresse com as graves violações de direitos nesses países. A declaração levanta dúvidas sobre seu compromisso com a defesa dos valores democráticos na América Latina.


Futuras relações com Trump e conveniência política


Em outro ponto da entrevista, Lula tentou amenizar possíveis tensões com os Estados Unidos, afirmando que manterá uma “relação de chefe de Estado” com Donald Trump, caso o republicano seja reeleito. Embora tenha afirmado reconhecer a soberania do povo americano, a fala de Lula foi vista como uma postura de conveniência política, sem um compromisso claro com os valores republicanos defendidos pelo candidato conservador.


Ao adotar uma postura de conivência com regimes autoritários e mostrar desinteresse pelos direitos humanos, Lula evita embates ideológicos que possam desagradar seus aliados de linha política. Suas declarações reforçam o descompromisso do governo brasileiro com a promoção da liberdade e da democracia.

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