Segundo a juíza cassada, assessoria não será cobrada dos congressistas
Ludmila Lins Grilo - divulgação
Durante a sabatina do ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador da oposição Hamilton Mourão (Republicanos-RS) questionou ao futuro membro do Supremo Tribunal Federal “se ele aceitaria ser pago por empresas ou advogados para ministrar palestras no Brasil e no exterior”.
A resposta apresentada por Zanin foi objetiva e fácil de ser plenamente acatada. “A Constituição prevê a possibilidade de o magistrado exercer atividade acadêmica”, retrucou.
Quase seis meses mais tarde, o segundo e último indicado de Lula ao STF, o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA) , passará por desafio semelhante. Desta vez, entretanto, Dino chega como ex-juiz, o que deve complicar a vida de senadores pouco preparados para o embate.
Atenta aos percalços que a oposição - em sua maioria, inexperiente - deve encarar no questionamento do homem forte e Lula, a juíza cassada por questões fora do âmbito jurídico, Ludmila Lins Grilo, está disposta a oferecer uma mentoria gratuita aos congressistas dispostos a aprender - e interessados em barrar a entrada do ex-integrante do PCdoB na mais alta corte do país.
Ludmila Lins Grilo afirma que já há interessados em sua mentoria
Embora os serviços oferecidos por Ludmila Lins Grilo custem em torno de R$ 10 mil, a juíza afastada garante que a mentoria para os senadores não terá qualquer custo. Tudo seria realizado em “prol do Brasil”.
“Posso assessorá-los em tempo real durante a sabatina. Farei isso de graça para os que assim desejarem”, anunciou. “A pergunta que faço é apenas uma: vocês (senadores) estão preparados para rebater as evasivas e argumentos distorcidos no momento exato?”, questionou.
Segundo Ludmila Lins Grilo revelou ao Rumo Econômico, já há senadores que aceitaram a colaboração para melhor lidar com a sabatina de Flávio Dino, marcada para o dia 13 de dezembro. “Os nomes ainda não posso revelar, mas já há interessados”, anunciou.
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