Agência Brasil/EBC
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que as leis complementares para a regulamentação da reforma tributária “precisam de tempo” para serem definidas. Contudo, Lira destacou que as votações “não podem passar de 2024” e cobrou uma definição do governo Lula.
“Penso que a gente tem que resolver isso no 1º semestre. É factível, vamos para o detalhamento da reforma agora”, afirmou Lira.
“A luta não pode ter sido em vão. Se demorarmos a fazer, ela pode entrar em um ciclo de dificuldades. Precisamos de tempo, não pode ser de afogadilho, mas não podemos passar de 2024″, ratificou.
Arthur Lira afirmou ainda estar ciente de alguns obstáculos para a conclusão do texto. O principal deles é o calendário das eleições municipais, que pode atrasar o cronograma. Para driblar os atrasos, o presidente da Câmara cobrou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad para a definição de um calendário
“As eleições municipais deste ano mexerão e moverão interesses de todos. Por isso, precisamos de um cronograma. Se o ministro já tiver um calendário, a gente otimiza”, reiterou.
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