Juros reais: Brasil aparece em 2º lugar entre as 40 maiores potências
- Núcleo de Notícias
- 3 de fev. de 2024
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Com o recente corte da Selic, juros reais cobrados no Brasil ficaram em quase 6% ao ano

BC - Divulgação
Na última quarta-feira (31), o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deu sequência à série de cortes da Selic, levando o indicador à marca de 11,25% ao ano. A diminuição da carga em 0.50%, entretanto, não foi suficiente para tirar o Brasil do topo do ranking entre os países que mais cobram juros reais.
O cálculo para chegar a este número é feito a partir da inflação, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e da taxa de juros nominal. Nesse caso, o índice atual ficaria em torno de 5,95% ao ano, logo atrás do México, com 6,49%. Na terceira e quarta colocação dos que mais cobram juros dos consumidores estão Colômbia (4,8%) e Turquia (3,78%). Acompanham o Top 10 Indonésia (3,48%), República Tcheca (2,46%), Chile (2,45%), África do Sul (2,29%), Hong Kong (China) (2,27%) e Hungria (2,26%).
Selic já chegou a mais de 82% ao ano
A taxa Selic brasileira - assim como os juros reais - ainda operam em uma margem consideravelmente alta para os padrões das maiores economias do planeta. Contudo, os números estão bem longe do recorde negativo atingido pelo país em sua história.
Segundo o Banco Central, a alta histórica da Selic aconteceu em 2 de fevereiro de 1990 - exatamente há 34 anos - durante o governo do presidente Fernando Collor de Mello, quando a economia sofria os efeitos do confisco da poupança. Na ocasião, o BC estipulou a taxa básica de juros em 82,04% ao ano.
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