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Inflação e juros em alta voltam a preocupar o Banco Central

Banco Central alerta para IPCA e Selic mais altos em 2024 e 2025


Campos Neto: atento à alta da inflação

Os comentários pontuais de Roberto Campos Neto sobre o futuro próximo da Selic podem se tornar realidade antes do esperado. Ao menos é o que mostra a mais recente rodada de análises feitas pelos economistas ouvidos pelo boletim Focus do Banco Central.


O relatório divulgado nesta segunda-feira (3) confirma o que o presidente do BC tem falado há pelo menos três meses: com o avanço da inflação e a tendência do governo Lula em não cumprir a meta fiscal devem obrigar a entidade monetária - ao menos até o fim da gestão de Campos Neto - a manter a taxa de juros mais elevada do que o desejado.


Na rodada da semana anterior, o Focus colocava como certa a Selic em 10% até o final de 2024. Em novo desvio de rota, o prognóstico foi elevado 0,25 ponto percentual. Com isso, os juros referenciais devem encerrar o ano em 10,25%, bem próximo dos atuais 10,50%. Para 2025, também houve alteração, aumentando de 9% para 9,18%.


Inflação segue trajetória de alta


Por sua vez, as estimativas do mercado para a inflação também ficaram menos otimistas. Na revisão desta semana, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 3,88%, levemente acima da rodada anterior, apontada em 3,86% Já para 2025, o Focus elevou o prognóstico de 3,75% para 3,77%. Em ambos os casos, foi observado o comportamento dos preços da alimentação, que ainda pode piorar em virtude da calamidade no Rio Grande do Sul.

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