Jamie Dimon fala sobre reuniões semanais para discutir implicações de um possível calote nos EUA
O banco JPMorgan Chase & CO está montando uma “sala de guerra” para buscar alternativas e avaliar implicações de uma quebra no teto da dívida americana, que por sua vez, deverá culminar em calote do governo dos EUA, gerando consequências mundialmente desastrosas. A informação veio à tona por meio do CEO da instituição financeira, Jamie Dimon, que revelou nesta quinta-feira (11) a realização de reuniões semanais com o intuito de discutir o tema.
Os planos do CEO consistem em instaurar reuniões diárias a partir de 21 de maio e intensificar o ritmo com três reuniões diárias, caso o cenário venha a ser agravado com o prolongamento do impasse sobre o limite da dívida. Para Dimon, é necessário muito cuidado para que o calote não se aproxime, pois é provável que o cenário cause enorme pânico, o que ele espera que não aconteça, pois afetaria “contratos, garantias, câmaras de compensação e clientes”.
Em sua atual avaliação os bancos regionais encontram-se “bastante fortes” após apresentarem bons resultados recentes, entretanto, é prudente que a indústria e os reguladores estejam “preparados para problemas”. Dimon acredita ainda que aguarda maior regulamentação dos bancos, mas, enfatizou que também é necessário haver cautela ainda por algum tempo.
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