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Israel anuncia morte de comandante da elite do Hezbollah em ataque aéreo

Ibrahim Aqil, líder da unidade Radwan, foi alvo de uma "operação precisa" em Beirute



O comandante da unidade de elite Radwan, do Hezbollah, Ibrahim Aqil, foi morto em um ataque aéreo direcionado em Beirute, no Líbano, informou as Forças de Defesa de Israel (IDF) nesta sexta-feira. Aqil era considerado um dos principais líderes do grupo e estava envolvido em várias operações contra Israel.


Os Estados Unidos responsabilizaram Aqil pelo atentado à embaixada americana em Beirute, em abril de 1983, que matou 63 pessoas, e em 2019 ofereceram uma recompensa de US$ 7 milhões por sua captura. Segundo o comunicado das IDF, o ataque que matou Aqil também eliminou outros oficiais de alto escalão da unidade Radwan, que estaria planejando uma incursão na região da Galileia, em resposta aos confrontos recentes.


Fontes israelenses de segurança confirmaram que pelo menos três pessoas morreram e 17 ficaram feridas no bombardeio, enquanto a emissora saudita Al-Arabiya noticiou que Aqil estava entre os mortos no ataque. No entanto, até o momento, o Hezbollah não confirmou oficialmente a morte de seu comandante.


A IDF destacou que Aqil, líder das operações do Hezbollah desde 2004, esteve por trás de diversos ataques contra Israel. O exército israelense afirmou que continuará a agir para enfraquecer a capacidade militar do grupo e minar suas operações.


A escalada nas ações militares israelenses contra o Hezbollah ocorre após o anúncio do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, de uma "nova fase na guerra" contra o grupo, com ataques intensificados por via aérea e terrestre no Líbano. No início desta semana, Israel alegou ter ativado remotamente centenas de dispositivos de comunicação em posse do Hezbollah, resultando na morte de pelo menos 37 pessoas e ferindo cerca de 3.000.


O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, denunciou os ataques como um"massacre" e declarou que Israel cometeu "crimes de guerra" que violam todas as normas e limites internacionais, qualificando a ofensiva como um ato de terrorismo.

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