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Irã declara estar "totalmente preparado" para a guerra

Segundo o ministro das Relações Exteriores Seyed Abbas Araghchi, a República Islâmica não busca escalada, mas está pronta para qualquer cenário



O Irã afirmou por meio do ministro das Relações Exteriores, Seyed Abbas Araghchi, que não deseja aumentar as tensões no Oriente Médio e apoia os esforços por um cessar-fogo, mas está "totalmente preparado para uma guerra".


Durante a conferência "Al-Aqsa Storm; O Início de Nasrallah", realizada em Teerã, Araghchi ressaltou que o país está pronto para responder a qualquer ameaça, especialmente vindas de Israel. A declaração vem após o Irã lançar uma série de mísseis contra bases militares israelenses na semana passada, uma retaliação, segundo Teerã, pelos assassinatos de líderes do Hamas e Hezbollah pelas forças israelenses. Israel, por sua vez, prometeu uma resposta "séria e significativa".


"Reiteramos muitas vezes que o Irã não quer intensificar o conflito. No entanto, não temos medo da guerra, estamos totalmente preparados..." disse Araghchi a jornalistas na última terça-feira. "Estamos prontos para qualquer cenário, e as forças armadas estão totalmente equipadas," destacou o ministro, acrescentando que a política do Irã é encerrar as hostilidades e alcançar um "cessar-fogo aceitável".


De acordo com a agência Mehr News, Araghchi também advertiu Israel para não subestimar a vontade de Teerã, alertando que qualquer ataque ao Irã seria revidado de forma esmagadora. Relatos da mídia indicam que o exército iraniano já preparou “pelo menos dez” cenários para uma possível ofensiva israelense.


Além disso, o parlamento iraniano está elaborando um pacto de resistência com o objetivo de reforçar a segurança regional e combater ameaças externas, especialmente dos EUA e Israel. Segundo o Tehran Times, o pacto prevê que todos os países membros forneçam apoio militar, econômico e político em caso de ataque a qualquer um dos signatários por Israel ou seus aliados.


A escalada atual ocorre no aniversário de um ano do ato bárbaro do Hamas no sul de Israel, que resultou em cerca de 1.200 mortes, centenas de sequestros e estupros. Desde então, Israel declarou guerra ao grupo terrorista, impondo um cerco quase total à Faixa de Gaza.


As tensões também aumentaram entre Israel e países muçulmanos vizinhos, que têm manifestado apoio à causa palestina. Nos últimos dias, Israel iniciou uma operação terrestre no Líbano e intensificou seus ataques contra a liderança do Hezbollah.

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