Joesley e Wesley Batista estiveram no Palácio do Planalto para discutir ajuda ao Rio Grande do Sul, diz Secom
Em 2017, Joesley Batista declarou à Procuradoria-Geral da República ter pago até US$ 150 milhões em propina para os governos Lula e Dilma Rousseff, com depósitos feitos em contas no exterior.
Com os tempos de Lava Jato praticamente enterrados pela justiça, o empresário que chegou a fazer um acordo bilionário nos Estados Unidos para não ser detido por corrupção retomou a boa - e antiga - relação de negócios com a gestão petista.
Em abril, Joesley e Wesley Batista participaram ao lado de Lula de um evento na JBS para celebrar a abertura de novos mercados para a China. Um mês depois, os irmãos apareceram no Palácio do Planalto para uma reunião “de caráter emergencial” em prol do Rio Grande do Sul.
De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), os executivos do mais poderoso frigorífico brasileiro - e um dos maiores do planeta - estiveram com Lula e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro na segunda-feira (27), para debater sobre as possibilidades de apoio às vítimas das inundações. Segundo a assessoria, também marcaram presença no encontro o empresário Marcos Molina, representando o grupo BRF/Marfrig.
Segundo a Secom, um dos temas em pauta foi a doação de carne bovina e de frango para complementar cestas básicas que devem ser enviadas pelo governo para as vítimas no Rio Grande do Sul.
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