Inflação sobe novamente com IPCA de julho em elevação de 0,12%

Combustíveis mantém papel decisivo na elevação dos preços

O mês de julho apresentou nova elevação no índice inflacionário do país, logo após uma generosa redução de 0,50 ponto-base na taxa Selic anunciada pelo Banco Central. A informação foi divulgada na última sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que marca número oficial de inflação no país. Em contraste com a queda de 0,08% contabilizados em junho, o crescimento de 0,12% em julho foi uma notícia desanimadora para o consumidor.

Somando nos dois últimos meses 0,20 ponto percentual, o IPCA tem no acumulado anual o índice de 2,99% até o momento. Nos últimos 12 meses, o acumulado fechou em 3,99%, ou seja, ainda acima do 3,16% acumulados nos 12 meses anteriores. A boa notícia é que os dados ainda se mantém abaixo da meta estabelecida pelo Banco Central, que corresponde a 4,75%.

O mercado estava mais otimista, prevendo que em julho a alta seria de apenas 0,07%, o que deixaria o acumulado anual em 3,93%, no entanto inúmeros fatores frustraram a expectativa imediata. Dentre os principais influenciadores para o aumento estão novamente os preços dos combustíveis, principalmente a gasolina, que apresenta enorme peso no setor de transportes, o que mais tem sofrido impacto de preços e variação (4,75%) entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados.

Além do setor de transportes, outros quatro grupos também sofreram elevação de valores.