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Inflação dos alimentos volta a pesar no bolso do brasileiro

Arroz manteve a tendência dos preços em alta, seguido pela batata e pelo tomate


Conab


No final de 2023, alguns veículos da mídia tradicional chegaram a comemorar a queda no custo da alimentação para o brasileiro. A realidade econômica não poderia ser mais diferente. Ao menos três produtos que fazem parte da alimentação diária das famílias sofreram fortes reajustes no decorrer do mês São eles: batata (25,9%), tomate (11,2%) e arroz (5,8%).


Os dados são antagônicos ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 divulgados pelo IBGE, que apontou alta de apenas 0,31% em janeiro contra 0,40% em dezembro.


De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), alguns motivos influenciaram diretamente na disparada dos preços.


No caso da batata-inglesa, a Conab afirma que “as chuvas em excesso”, típicas da primavera-verão, atrapalharam o desenvolvimento da colheita. A alta demanda pelo alimento nas festas de final de ano também influenciou na cotação. 


Por sua vez, a alta no preço do tomate foi justificada pelo motivo oposto. A alta das temperaturas nas regiões de colheita antecipou o amadurecimento do fruto e ampliou sua oferta. Nesse caso, a qualidade do tomate ficou aquém de seu consumo,o que não propiciou a redução nos preços. 


Inflação do arroz não dá trégua em 2024


Já o arroz prosseguiu em seu ciclo de alta, com destaque para os mercados das capitais Aracaju, Goiânia, São Paulo, Vitória e Brasília. Nessas praças, o saco de 5 quilos do cereal já foi vendido entre R$ 30 e R$ 40 reais. A justificativa é a alta das exportações - que influenciaram nos estoques locais - além de problemas climáticos que afetam as lavouras do Rio Grande do Sul desde 2022.

 

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