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Inflação de abril supera março e justifica corte menor da Selic

Segundo o IBGE, IPCA de março ficou em 0,38% - ligeiramente acima das expectativas

Remédios: preços em alta pesaram no IPCA de abril

O sinal de que o voto de minerva de Roberto Campos Neto (Banco Central) para o corte de apenas 0,25% da Selic pode ter aparecido nos números da inflação divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


De acordo com a apuração, a inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve alta de 0,38% em abril, após ter ficado em 0,16% em março. Os principais vilões do custo de vida mais alto foram remédios, alimentos e gasolina. Os analistas esperavam que o IPCA fechasse em 0,35%. 


Contudo, o indicador referente a abril ainda é baixo, quando temos como padrão a percepção mais alta do consumidor sobre os preços dos produtos em supermercados e estabelecimentos.


Conforme o IBGE, 7 dos 9 grupos de produtos e serviços do IPCA registraram alta nas cotações. Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e alimentação e bebidas (0,70%) foram os que mais pesaram no cálculo consolidado. 


Os remédios - que sofreram alta de 4,50% em 31 de março - foram responsáveis diretos pelo índice inflacionário mais alto no período.


Já no quesito alimentação em domicílio, o IPCA passou de  0,59% em março para 0,81% em abril. Mamão (22,76%), cebola (15,63%),  tomate (14,09%) e café moído (3,08%) impactaram no resultado calculado pelo IBGE.

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