Indústria naval e fertilizantes teriam apressado saída de Prates da Petrobras

Interlocutores apontam descontentamento de Lula com prazos e recursos aplicados aos projetos

Lula: descontentamento com planos de Prates

A saída de Jean Paul Prates do comando da Petrobras após somente 1 ano e 5 meses  no cargo teria sido motivada pela condução tímida do ex-dirigente da estatal do plano de investimentos para o desenvolvimento da indústria naval brasileira. As informações são da Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem, outro ponto de discórdia entre Prates e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) envolveu a produção de fertilizantes agrícolas. Interlocutores afirmam que o prazo mais longo apresentado para a conclusão do programa desagradou o mandatário.  

Lula avaliou como “fraco” o plano de Prates para estimular o setor. De acordo com a Folha, o chefe do executivo criticou diversas vezes a equipe escalada pela estatal para cuidar do upgrade naval - muitas delas, em público.

Outro tema - ligado ainda aos fertilizantes - foi a polêmica que envolveu o contrato fechado entre a Petrobras e a Proquigel Química (Grupo Unigel), suspenso pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por indícios de irregularidades também teria contribuído para a fritura de Prates.