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Foto do escritorCarlos Dias

Incertezas sobre política monetária atinge recuperação de ativos de risco

Bancos centrais com posições duras deixa mercado em dúvida sobre cenário para o fim de 2023

Crédito da imagem: Reprodução / Internet


Ao fim do mês de setembro e também do terceiro trimestre de 2023, os investidores apresentam inúmeras expectativas frustradas quanto às políticas monetárias adotadas pelos bancos centrais por todo o mundo. As Regras mais duras para taxas de juros adotadas pelas principais instituições financeiras dos países despertam dúvidas quanto ao desempenho dos ativos de risco até o encerramento do ano, no último trimestre.


Com a grande discrepância quanto ao que era esperado no início de julho e o que de fato se confirmou ao fim de setembro no Brasil, algumas ações nacionais tiveram alta por diversas semanas, chegando a picos históricos em longos períodos, levados pelo otimismo quanto à expectativa de um encerramento acelerado do aperto estabelecido pelo Bacen à taxa básica de juros, antecipando-se ao início do corte na Selic.


No entanto, quando apesar de efetivado, o corte não veio na proporção esperada, o resultado foi uma sequência de quedas na bolsa de valores e um período de saques realizados por investidores estrangeiros considerado o maior desde a pandemia.


Junto ao cenário interno, o Federal Reserve dos EUA também decepcionou investidores mantendo o aperto de julho, fazendo com que as esperanças de uma redução de juros nos próximos meses sejam não apenas um vislumbre distante, mas talvez até inviável, mediante a possibilidade de manutenção da política contracionista.

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