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Importância do acordo Mercosul-UE para o desenvolvimento industrial do Brasil

Presidente da CNI fala ao Estadão sobre a necessidade de concretização do acordo entre os dois blocos econômicos nos moldes atuais

Em recente artigo publicado pelo Estado de São Paulo, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, fez uma importante análise sobre a urgência que há sobre o acordo assinado em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro entre o Mercosul e a União Europeia sair do papel e passar a vigorar.


Na avaliação de Robson Braga o acordo é extremamente vantajoso para o Brasil, nos termos atuais do texto assinado pelo governo anterior, pois possibilita largo desenvolvimento do setor industrial do país, e consequentemente um salto na geração de empregos diretos com maiores salários.


Diversos aspectos positivos destacam-se no acordo, dentre eles o fato de primeiro, ser criada a maior área de livre comércio do globo, a contribuição com o resgate da participação comercial do Brasil junto ao bloco europeu, o aumento da diversificação das exportações brasileiras que hoje estão concentradas em comodities, ou seja, produtos com menor valor; há também o aspecto da adoção de uma redução tarifária extremamente equilibrada que suprimirá os custos de insumos.


Além dos aspectos citados acima, outra grande vantagem do acordo gira em torno da viabilização de uma agenda de diálogo, cooperação e articulação política entre os dois conglomerados de países em aspectos cruciais como segurança, meio ambiente e energia, embora conte obrigatoriamente com o “jabuti” que envolve a pauta de mudanças climáticas (da qual não se pode escapar hoje).


Os maiores entraves para a concretização do acordo até o momento continuam sendo aspectos ligados às áreas de sustentabilidade e proteção ambiental, e para o presidente da CNI, todos os esforços do governo federal devem estar voltados para o diálogo intenso com dois países chave, Suécia e Espanha, que terão a presidência do Conselho da União Europeia no primeiro e segundo semestre deste ano, respectivamente, e são extremamente favoráveis à implementação do acordo nos moldes atuais, sem novos debates, o que para Robson Andrade é essencial ao sucesso prático do acordo que diminuirá a crescente dependência brasileira do mercado chinês ao longo dos últimos 20 anos.

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