Safra agrícola nacional deve sofrer baixa de 0,5% em comparação a 2023
IBGE
Com alta de impostos e raros incentivos à produção, a economia brasileira só não derrapou em 2023 em razão da força do agronegócio, que não decepcionou. Exatamente o contrário. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi registrada uma safra recorde no ano passado, atingindo 315,4 milhões de toneladas. O resultado foi 19,8% superior a 2022, apesar dos obstáculos impostos pelo próprio governo Lula.
O desempenho obtido por nossos agricultores, entretanto, não deve se repetir até o final de 2024. A estimativa do IBGE em seu relatório Prognóstico para a Produção Agrícola é de que ocorra uma queda de 0,5% em relação aos números de 2023, com a colheita de 77,429 milhões de hectares.
Milho x Soja: qual será a maior safra de 2024?
O fator positivo é que deverá ocorrer aumento de 4,9% na produção de arroz em casca, o que pode reduzir a cotação do cereal no mercado. O mesmo vale para trigo (0,6%), algodão herbáceo em caroço (0,2%), feijão (4,0%) e soja (0,9%).
O IBGE também calcula que haverá redução da colheita de milho neste ano. O de segunda safra pode cair 12,8%, enquanto o de primeira safra deve encolher 3,3% em relação a 2023.
Por sua vez, a safra de soja poderá quebrar novo recorde, com crescimento de 1,7% sobre a produção de 2023, com 2,6 milhões de toneladas a mais do que no ano passado.
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