Cálculo do IBGE destaca aumento menor dos alimentos, além do reajuste dos planos de saúde
O ditado “os números não mentem” parece ter perdido um pouco o seu impacto nos últimos meses. Isso porque o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sob a direção de Márcio Pochmann tem dado a deixa de que os cálculos inflacionários não serão mais feitos da forma tradicional.
Enquanto isso não acontece oficialmente, o IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que atingiu alta de apenas 0,21% e apontou uma progressão menor da inflação, apesar da escalada dos alimentos e dos inúmeros impactos gerados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
Segundo a pesquisa, os principais fatores para a alta da inflação, ainda que abaixo das expectativas, foram os segmentos de saúde, higiene pessoal e alimentação. Sobre o grupo que mais interessa ao brasileiro, os itens que ficaram mais caros foram os seguintes: batata inglesa (14,49%), leite longa vida (7,43%), café moído (3,03%) e arroz (2,25%).
Já em relação aos custos da saúde, o destaque negativo foi a alta dos planos de saúde, com alta de 0,37% em junho. Segundo o IBGE, a alta foi estimulada pelo reajuste de 6,91% anunciado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Comments