Presidente do STF se aproxima de ditadura e admite usar inteligência artificial em processos da corte
No final do ano passado, o assessor para assuntos chineses do Instituto Republicano Internacional (IRI), Matt Schrader, ratificou o que já é de conhecimento dos países democráticos há décadas:
“A presença da República Popular da China na América Latina é extremamente perigosa para as instituições democráticas e a transparência nos países da região, devido à sua afinidade com ditadores e sua disposição de fazer acordos corruptos com políticos locais”.
A observação feita por Schrader após um fórum organizado na capital dos EUA, Washington D.C, contrasta com os recentes movimentos de aproximação da suprema corte brasileira com o judiciário controlado pela ditadura de Xi Jinping.
Em visita a Pequim, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, declarou interesse em importar dos chineses um sistema de inteligência artificial para tornar o judiciário “mais transparente”.
“A Justiça brasileira de olho no futuro. O objetivo é torná-la mais acessível, transparente e célere”, escreveu Barroso no X.
O uso do termo “transparente” pelo ministro do STF é o ponto que mais chama atenção no anúncio do futuro acordo de cooperação entre as mais altas cortes de China e Brasil. Durante toda a crise sanitária gerada pela proliferação da Covid-19, a Organização Mundial de Saúde reclamou publicamente da falta de comunicação das autoridades chinesas sobre a pandemia.
Após o diretor de Emergências da OMS, Michael Ryan, afirmar que os dados estatísticos oficiais divulgados pela China”não refletem o impacto real do vírus no país”, o governo de Xi Jinping rebateu a acusação, pedindo “imparcialidade” ao órgão.
“Esperamos que o Secretariado da OMS mantenha uma posição científica, objetiva e imparcial e se esforce para desempenhar um papel positivo na resposta mundial ao desafio da pandemia”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning,
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