Hamas libera mais três reféns israelenses em meio a cessar-fogo
- Núcleo de Notícias
- 8 de fev.
- 2 min de leitura
Israel responde com a soltura de 183 presos palestinos em troca negociada por mediadores internacionais

O grupo terrorista Hamas libertou neste sábado (8) mais três reféns israelenses, capturados durante o ataque brutal de 7 de outubro de 2023. A libertação faz parte do acordo de cessar-fogo intermediado por Catar, Egito e Estados Unidos.
Acordo de troca e resposta israelense
Em resposta, Israel liberou 183 palestinos detidos em suas prisões, enviando-os para Ramallah, na Cisjordânia. Segundo as autoridades israelenses, até o momento, 21 reféns foram libertados desde o início da trégua, incluindo 16 israelenses e cinco cidadãos tailandeses.
Antes da entrega, os reféns Eli Sharabi, 52 anos, Ohad Ben Ami, 56 anos, e Or Levy, 34 anos, foram exibidos em um evento do Hamas em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, onde assinaram documentos preparados pelo grupo.
Após a libertação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou a condição física dos reféns como “chocante” e prometeu retaliação:
"As imagens chocantes que vimos hoje não passarão sem resposta. O governo, junto com as forças de segurança, continuará trabalhando para resgatar todos os reféns e desaparecidos."
Os três israelenses foram transferidos pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha para uma base militar israelense em Gaza antes de serem levados para outra instalação fora do enclave, onde reencontraram suas famílias e receberam atendimento médico.
Reféns ainda sob poder do Hamas
Desde o ataque de 7 de outubro, o Hamas mantém 39 reféns israelenses em cativeiro, além dos corpos de 34 reféns já confirmados como mortos. O ataque terrorista do grupo resultou na morte de 1.200 pessoas em território israelense, sendo um dos episódios mais brutais da história do país.
O acordo de cessar-fogo prevê três fases. Na primeira, 33 reféns — incluindo mulheres, crianças e feridos — serão libertados em troca de 1.904 presos palestinos. As fases seguintes devem tratar da liberação dos demais reféns civis e militares, além da devolução dos corpos das vítimas.
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