Ministro da Fazenda enfrenta críticas durante congresso e defende sua contribuição ao setor em meio a figuras políticas de destaque
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi recebido com vaias no 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, realizado nesta quinta-feira (10/10) no Rio de Janeiro. Assim que subiu ao palco, parte do público, composto por corretores e executivos do setor, expressou sua insatisfação de forma audível.
Em resposta, Haddad tentou defender seu histórico de colaboração com o setor, mencionando seu papel como professor universitário e sua contribuição para a criação da tabela Fipe, comumente utilizada por corretores de seguros. "A contribuição que dei ao setor supera a de muitas figuras que vocês admiram", afirmou.
O clima tenso foi parcialmente aliviado quando Armando Vergílio, presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), pediu respeito ao ministro. “Há muito tempo não vemos um ministro da Fazenda tão interessado em resolver os problemas do setor”, opinou Vergílio, tentando apaziguar o público, que legitimamente protestava contra o ministro.
O evento, que continua até sábado, reúne importantes figuras políticas e do mercado de seguros, como os governadores Cláudio Castro (PL-RJ) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), além de líderes de entidades como a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep). Entre os parlamentares presentes, estavam o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e a deputada Soraya Santos (PL-RJ).
O congresso tem como objetivo discutir os desafios e as oportunidades para o setor de seguros no Brasil, abordando temas como regulamentação, inovação e o crescimento sustentável do mercado.
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