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Haddad prepara estratégia para substituir dólar e cita "ecologia"

O ministro Fernando Haddad citou a dependência do dólar para a queda de investimentos estrangeiros em 2023


Agência Brasil/EBC


Depois da aprovação do arcabouço fiscal, do aumento de impostos em compras internacionais e da reforma tributária, o que o governo Lula reserva para o Brasil na economia?


Bem, se depender da vontade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a pasta que ele comanda deve se esforçar para emplacar um projeto que Lula tem defendido desde a posse de Dilma Rousseff no New Development Bank - o banco do Brics - no ano passado: reduzir a dependência do dólar e “atrair investimentos estrangeiros”.


“Queremos implementar um projeto para diminuir a volatilidade do dólar, um instrumento do Tesouro para atrair investimentos externos”, declarou Haddad. “Seria uma espécie de hedge cambial, associado a projetos de transformação ecológica”, acrescentou o ministro, usando como “escudo” para emplacar medidas econômicas a embalagem da “responsabilidade climática”.


A intenção de substituir o dólar nas transações financeiras foi justificada pelo constante recuo dos investimentos estrangeiros no país. Até o final de novembro do ano passado, a entrada de dólares por meio do IDP (Investimentos Diretos no País) havia recuado 36% em comparação ao mesmo período de 2022, chegando a US$ 37,9 bilhões, segundo dados do Banco Central.


Hedge cambial: como funciona a estratégia


O sistema conhecido como “hedge cambial” é uma estratégia criada para diminuir os riscos de variações como se fosse um tipo de seguro contra oscilações da moeda. A prática é geralmente utilizada para empresas que possuem dívidas em dólar e querem reduzir eventuais prejuízos quando há forte valorização cambial.


No caso da medida antecipada por Fernando Haddad, não foram apresentados detalhes de como a ferramenta a ser usada pelo governo, caso haja consentimento do Banco Central.


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