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Greves dispararam no governo Lula, aponta Dieese

Estudo do Dieese mostrou aumento de 12% no numero de paralisações em comparação a 2022


Mais "companheiros" em greve em 2023, segundo Dieese


Cálculo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou alta no número de greves em 2023 em comparação a 2022. Segundo o órgão, no ano passado foram registradas 629 paralisações, contra 566 no último ano do governo Bolsonaro, número que representa alta de 12%.


Além do aumento de greves em 2023, os movimentos continuam fortes neste ano. Até abril, o Dieese já verificou greves em Ibama, ICMBio, Comissão de Valores Monetários (CVM), Banco Central, auditores fiscais e agropecuários e técnico-administrativos.


Na opinião do sindicalista Paulo Pereira da Silva - o Paulinho da Força, o número alto de greves no primeiro ano de Lula acontece por dois motivos: um governo “mais democrático”, além da carência de reajustes.


“São muitos anos sem aumento e recomposição salarial. Há uma retenção salarial muito grande. Havia muitos compromissos do Lula para o setor, mas nada foi feito. Estou dizendo isso como alguém que apoiou o Lula, além do meu partido”, reclamou.


Paulinho da Força foi inocentado pelo STF


Condenado em 2020 a 10 anos e 2 meses de prisão por desviar R$ 350 milhões em recursos do BNDES, Paulinho da Força, teve sua sentença revertida em 2023, quando o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) alegou “falta de provas” para manter a decisão.


Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes alegou “omissão no que diz respeito ao quadro fático-probatório insuficiente para a condenação, pois permanecem severas dúvidas quanto à existência do esquema de desvio de valores”.

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