Greve da Receita Federal já afeta operações do comércio exterior
- Núcleo de Notícias
- 5 de fev. de 2024
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De braços cruzados há quase 4 meses, auditores fiscais enviaram contraproposta de reajuste ao governo Lula

Receita Federal
O Instituto Brasileiro de Comércio Internacional e Investimentos (IBCI) emitiu um alerta sobre as consequências da paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal, iniciada há quase 4 meses, em 20 de novembro de 2023.
Em comunicado enviado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente da entidade, Welber Barral, aponta que a greve da categoria já compromete os resultados do comércio exterior. As chamadas operações de desembaraço nas aduaneiras têm demorado quatro vezes além do regular.
O documento encabeçado pela IBCI conta com respaldo de outras organizações. Entre elas, dos representantes das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (Abipla), das Empresas de software (Abes) e da Indústria de Café Solúvel (Abics).
Receita Federal não aceita proposta do governo Lula
Na semana passada, o governo Lula enviou uma nova proposta de acordo para encerrar a paralisação, mas sem obter sucesso. Em resposta, o sindicato da categoria enviou uma contraposta com novas reivindicações.
Para o chamado Bloco 1 dos servidores, o reajuste seria de 34,2%, dividido em 3 parcelas de 10,34%. Já para o Bloco 2 a nova proposta seria de um aumento de 22,71%, dividido em 3 parcelas de 7,06%. Em ambos os casos, eles seriam aplicados no período entre 2024 e 2026 e ainda incluem a reabertura de negociações sobre perdas salariais históricas de julho de 2010 a agosto de 2016.
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