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Governo reduz rombo, mas déficit primário fica em R$ 1,5 bi em março

No acumulado do trimestre, resultado do governo é 39,8% inferior ao mesmo período de 2023


Gastos do governo voltam a superar receitas em março

Apesar de ter arrecadado mais de R$ 190 bilhões em março – marca história para o período – as contas do governo voltaram a fechar no vermelho no mês passado. Segundo o Tesouro Nacional, o déficit primário ficou em R$ 1,53 bilhão, sinalizando mais gastos do que receitas nas planilhas da administração pública.


Com isso, no primeiro trimestre de 2024 o Governo Central registou superávit primário de R$ 19,4 bilhões - 39,8% inferior ao 1º trimestre de 2023, quando fechou com saldo positivo de R$ 31,208 bilhões (descontada a inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA).


“Em termos reais, a receita líquida – após as transferências aos estados e municípios – apresentou acréscimo de R$ 12,6 bilhões (+8,3%), enquanto a despesa total registrou aumento de R$ 6,8 bilhões (+4,3%) em comparação a março de 2023”, informou o órgão em comunicado..


Com o resultado abaixo do estimado, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, não descarta medidas corretivas, o que significa, na prática, mais bloqueios no orçamento ou eventuais 


“Outras medidas podem ser anunciadas para compensar eventual frustração de algum item de receita, mas o global da arrecadação tem performado. Não estamos longe de um patamar para ficar dentro das metas estabelecidas”, apontou Ceron.

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