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Governo promete rastreamento total da carne bovina até 2025, mas desafios persistem



O governo brasileiro anunciou a criação de uma plataforma de rastreamento de gado para até 2025, prometendo maior transparência e sustentabilidade na cadeia produtiva da carne bovina, frequentemente associada ao desmatamento na Amazônia. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante o evento Bloomberg New Economy, em São Paulo, mas especialistas e críticos do setor questionam a real eficácia e os desafios dessa proposta ambiciosa.


Segundo Fávaro, a plataforma é uma resposta às exigências internacionais, como as da União Europeia, que impôs novas regras para garantir que os produtos importados não estejam relacionados ao desmatamento. No entanto, críticos apontam que o rastreamento completo é uma promessa complexa de cumprir, especialmente em um setor com grande número de pequenos produtores e intermediários, cuja fiscalização eficaz tem se mostrado um problema histórico. O rastreamento de fornecedores indiretos, considerados elo mais vulnerável da cadeia, será um dos maiores desafios.


Empresas do setor, como JBS, Marfrig e Minerva, já adotaram medidas para monitorar seus fornecedores diretos, mas a inclusão de pequenos produtores e intermediários demanda um investimento substancial e uma infraestrutura que ainda não existe plenamente. Muitos especialistas questionam a capacidade do governo em cumprir o prazo de 2025 para operacionalizar uma plataforma tão ampla, uma vez que experiências passadas mostram que sistemas similares enfrentaram falta de recursos e coordenação.


Segundo Carlos Dias, presidente do Instituto Democracia e Liberdade (IDL), pouco pode ser feito para atender às demandas internacionais, cujo verdadeiro objetivo é vetar os avanços econômicos do Brasil. Ele argumenta que a falta de fiscalização e o histórico de desmatamento são usadas como falsas justificativas para questionar as políticas brasileiras. Carlos Dias destaca que o Ministério do Meio Ambiente e órgãos como o IBAMA frequentemente operam sob influências internacionais contrárias à soberania brasileira na Amazônia e ao desenvolvimento econômico. Para ele, essa situação complexa exige uma defesa firme dos interesses nacionais, aliada a uma abordagem equilibrada para a conservação ambiental.

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