Líder do governo Lula no Senado diz que Perse poderia gerar prejuízos de até R$ 30 bi
Agência Brasil/EBC
O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) - o mesmo que defende a volta da cobrança obrigatória do DPVAT - admitiu que Lula não irá abrir mão de extinguir gradualmente a Lei do Perse - conjunto de regras aprovadas durante a pandemia de covid-19 para tentar recuperar empresas que atuam no setor de eventos e entretenimento.
“Vamos discutir, receber as propostas do Congresso e das frentes relativas ao tema e vamos fazer ajustes. O que não pode é manter uma renúncia de R$ 17 bilhões a R$ 30 bilhões", afirmou o líder do governo no Senado.
Já o presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Doreni Caramori Júnior, adiantou que o fim do programa pode representar a quebra de diversas empresas, comprometidas pelas medidas abusivas de governadores (como João Doria, em São Paulo e Eduardo Leite, no Rio Grande do Sul - ambos do PSDB) durante a crise sanitária.
"O setor vai ter dificuldade de pagar todo o endividamento acumulado durante a pandemia, inclusive com a própria União”, adiantou Caramori. “O setor se endividou para pagar a União em 12 anos com a promessa de que teria cinco de isenção para recuperar esse recurso”, reiterou.
Saiba mais sobre a Lei do Perse na página do governo federal.
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