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Governo não descarta "medidas extraordinárias" para forçar baixa dos alimentos

Sem revelar dados, governo diz que a saca do arroz já deve cair 20% em abril



Ministro da Agricultura Carlos Fávaro


A alta cúpula do governo Lula se reuniu no último final de semana para tentar derrubar os preços de diversos produtos da cesta básica. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, não estão descartadas medidas "extraordinárias" para que isso aconteça.


Além de mirar um corte de até 5% no valor das contas de luz - que deve ser articulada com a antecipação de recursos destinados às despesas extraordinárias das chamadas contas Covid e Escassez Hídrica - a ideia é buscar saídas para a redução urgente dos preços dos alimentos. No primeiro bimestre, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a inflação dos produtos alimentícios atingiu 2,95%- mais que o dobro do IPCA, que está em 1,25%.


O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, admitiu que pode, inclusive, aplicar “outras medidas governamentais”, apesar de não divulgar detalhes.


“Teremos estratégias para direcionar o crescimento da produção de arroz, feijão, trigo, e estamos atentos a essas medidas estruturantes. Se os preços não baixarem, podemos tomar outras medidas governamentais que serão estudadas pela equipe econômica”, admitiu o ministro.


Após a reunião ministerial - que incluiu as participações de Fávaro, Paulo Teixeira (Reforma Agrária), Rui Costa (Casa Civil) e o presidente Lula - foi revelado que alguns alimentos, como o arroz, podem cair já a partir deste mês. Segundo o governo, já teria sido identificada a queda de 20% nos preços da saca do cereal.

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