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Governo Lula usa Enem para disparar contra o agro brasileiro

Conteúdo escolhido para interpretação de texto na prova acusa o agro de ser insustentável de produzir "chuva de veneno" na lavouras

Crédito: FAP


No último domingo (5), dia de aplicação da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) o agronegócio brasileiro voltou a ser um alvo fácil do sistema que assumiu o poder no Brasil em janeiro.


Sem base científica e regado de ideologia,, o ataque covarde aos produtores da agropecuária - que há anos levam a economia nacional nas costas - não foi de fato uma surpresa. Antes mesmo de assumir o Planalto, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já rotulava o setor como “direitista e fascista”.


Por sua vez, as agressões baratas não ficaram sem resposta, gerando reações pesadas de organizações como a Sociedade Rural Brasileira e Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).


Agro no banco dos réus do Enem


Quase um ano depois do imbróglio, o Ministério da Educação retomou sua campanha contra os produtores, usando como base um texto que demoniza as práticas agrícolas e condena o capitalismo.


Tomando como base o texto Territorialização do Agronegócio e Concentração Fundiária, a questão 89 do Enem de interpretação de texto impõe aos estudantes encontrar uma alternativa correta para um conteúdo repleto de juízo de direito e sem comprovação científica, como por exemplo violência de grandes corporações contra produtores rurais na região do Cerrado, “através da universalização de práticas agrícolas que seguem o modelo capitalista”.


Por fim, o texto da prova relembra aos alunos que a colheita é feita a partir de “chuvas de veneno”, num ataque direto ao uso necessário de defensivos agrícolas.


Demonização do agro no Enem é comum em universidades brasileiras


Em uma breve pesquisa feita pelo Rumo Econômico, não é difícil encontrar o texto usado no Enem como base de pesquisas e trabalhos de conclusão de curso de universidades. Em um deles, alunos da Unesp (Universidade do Estado de São Paulo) do Núcleo de Pesquisas e Estudos da Reforma Agrária dão sua interpretação do texto, acusando o agro de usar formas insustentáveis para obter seus ganhos.




Analisamos, neste trabalho, o caráter concentrador do agronegócio como produto das diretrizes neoliberais. Para isso, tratamos sobre os mecanismos de apropriação de territórios no campo brasileiro como uma relação sincrônica com a conjuntura internacional. Com o desenvolvimento de nossas pesquisas, entendemos que o agronegócio é um fenômeno insustentável devido aos processos de concentração e exclusão que lhe são inerentes”, apontam os estudantes na conclusão a leitura.









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