Governo Lula tenta "sabotar" autonomia do Banco Central
- Instituto Democracia e Liberdade
- 14 de jun. de 2024
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De saída do comando do BC, Campos Neto afirma que processo de autonomia "precisa ser finalizado"

Interessado em mais poder de intervenção na política de juros da economia, o governo Lula conseguiu adiar a votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que visa ampliar a autonomia do Banco Central.
A bancada governista conseguiu convencer o presidente da CCJ, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), justificando a necessidade de “mais tempo para discussão” da matéria. Além disso, a liderança petista apresentou uma nota técnica, apontando que uma autonomia maior “cria insegurança jurídica para os servidores e coloca em xeque a fiscalização de instituições financeiras”.
“Há também implicações previdenciárias, uma vez que a migração de regime próprio para regime geral de previdência até poderia manter o tempo de contribuição, mas limitaria a aposentadoria ao teto do INSS”, ressalta o parecer do governo.
Campos Neto reforça apoio à autonomia do BC
Em discurso após homenagem de honra ao mérito recebida na Assembleia Legislativa de São Paulo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou a necessidade de finalizar o processo de autonomia da entidade monetária. O dirigente deixará a instituição no final deste ano.
“Com o início do novo governo (Lula), iniciou-se também o primeiro teste real da autonomia, um período em que ela foi alvo de questionamentos. É importante lembrar que a autonomia do BC ainda não está completa”,
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