Congresso exige alterações na proposta e equipe da Fazenda tenta segurar mudanças
A pressão do Congresso Nacional sobre uma resposta quanto ao arcabouço fiscal do governo petista, moveu nesta manhã de segunda-feira (15) tanto o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do projeto que deve entregar hoje seu parecer sobre a nova regra fiscal à Câmara dos deputados e o governo Lula. Na mesma direção, o presidente Lula esteve nesta manhã reunido com sua equipe ministerial para tratar sobre o substituto do teto de gastos.
Um dos temas da reunião em que estiveram presentes os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), como também os secretários das pastas econômicas e os líderes do governo no Senado e na Câmara, é a tentativa de impedir maiores alterações no texto original, tendo em vista que os parlamentares têm pressionado inclusive para que ocorra o retorno da responsabilidade criminal mediante o descumprimento da meta fiscal.
Para o ministro Haddad, em declaração recente, o projeto do arcabouço fiscal conta com um equilíbrio que não deve ser abalado por mudanças mais intensas: “Nós construímos uma proposta calibrada. Tanto é verdade que os dois lados estão querendo estressar”, afirmou.
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