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Governo Lula defende reforma da ONU e projeto de "governança global"


|Geraldo Alckmin representou a presidência no B20 - Agência Brasil/EBC


O secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, Maurício Lyrio, afirmou durante a abertura do Fórum B20 - evento que reúne os representantes de empresas de países que formam o G20 - que o Brasil defenderá a reforma completa de instituições como a ONU. Segundo Lyrio, a organização já não consegue responder aos problemas internacionais “de forma adequada”.


"Precisamos reforçar uma reforma da governança global, tanto na política, como as Nações Unidas, mas também na arquitetura das instituições financeiras", declarou o representante do Ministério das Relações Exteriores.

 

Já  a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, declarou que  instituições como o Banco Mundial e FMI devem levar em consideração “as mudanças climáticas e a transição energética” para garantir a estabilidade econômica global.


"Brasil defende agenda econômica de transição energética e climática" - Tatiana Rosito.

"Há um reconhecimento de que instituições multilaterais, não têm sido capazes de criar todas as respostas e o consenso para lidar com os desafios crescentes como o desenvolvimento sustentável, a pobreza, a desigualdade e os conflitos políticos da transição energética", disse Rosito.


"A agenda da trilha financeira inclui finanças sustentáveis, infraestrutura, transição energética e climática. Vamos contribuir para a declaração final a ser adotada no Rio em novembro", prometeu a dirigente.


Como presidente temporário do G20, o Brasil irá sediar ainda neste ano, no Rio de Janeiro, a Cúpula de Chefes de Governo e de Estado. O evento acontece entre 18 e 19 de novembro, e será precedido por cerca de 100 reuniões entre os países-membros.

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