Além da queda na inflação, Banco Central reduziu os juros básicos da economia em 20 pontos
Em um país duramente castigado por medidas populistas - fruto de anos de irresponsabilidade fiscal - uma simples redução de preços já pode ser considerada um enorme progresso para a economia.
Foi exatamente o que ocorreu em fevereiro. Apesar de estar ainda bem distante do ideal, a inflação na Argentina deu sinais de que o governo de Javier Milei pode estar no caminho certo. Segundo o Indec (Instituto nacional de estatísticas e censo), o índice de preços ao consumidor encerrou o mês passado com alta de 13,2% - cerca de 7 pontos abaixo do resultado de janeiro, quando ficou em 20,6%.
"Parece que (a inflação) está abaixo de 15%. Um numeraço!", comemorou Milei, antes mesmo da confirmação dos dados.
De acordo com o órgão, a taxa nos últimos 12 meses está em 276,2% - ainda uma das mais altas do planeta. Entretanto, a expectativa era de que o indicador fosse subir 15% no mês passado e deixasse a conjuntura ainda pior.
Outra notícia relevante para os argentinos na economia foi a queda da taxa básica de juros. Na terça-feira (12), o Banco Central decidiu reduzir de 100% para 80% o indicador. O motivo da redução foi um reflexo da tendência inflacionária, que permanece em trajetória de queda.
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